quinta-feira, 3 de novembro de 2011

É correntinha pra lá, correntinha pra cá...



Nunca vivi uma fase em que as pessoas acreditam em tudo que veem pela frente. Não há um dia se quer que não receba por e-mail, facebook ou orkut, uma “correntinha”. Uma diz que devo enviar para mais 10 pessoas e no final terei uma surpresa, fico imaginando que a surpresa será receber de volta das 10 pessoas (ou mais) o mesmo e-mail. Eu mereço!

Outras ainda são ameaçadoras, se não enviar receberá uma má notícia. Hum, queria que a “má notícia” fosse: NÃO RECEBERÁS mais correntinhas. Pense na minha felicidade! rsrs

E agora apelam até para a religiosidade e (in)credulidade das pessoas. Os títulos são sugestivos: Se você ama a Deus repasse (e agora demonstramos amor apenas enviando e-mail? Que fácil!); use o seu tempo para abençoar seus amigos (esse é mesmo o tipo de benção que os meus amigos desejam receber? Tenho dúvida!); Jesus provou o seu amor, prove também (olha que legal, posso provar o amor mandando um e-mail chato!).

Ficaria feliz se recebesse um e-mail com o título: segue os números da loteria que está acumulada, e estes números fossem reais e eu ficasse rica. Ainda que fosse junto com a correntinha de amigos em anexos. Porque ainda tem essa, junto com a correntinha vem aquele monte de endereço que não vai me ajudar em nada, ao contrário só alonga o bendito e-mail.

Vou neste post aconselhar aqueles amigos que acreditam e me enviam esse tipo de correntinha. Tudo bem que você acredita nisso e insiste em repassar, mas eu definitivamente não acho agradável. Primeiro: prezados amigos se querem mesmo me enviar uma correntinha, eu prefiro que seja de ouro ou banhada com este nobre metal, pois sou alérgica e não posso usar bijuterias. Segundo: eu não vou reencaminhar esse tipo de coisa, ainda que a praga seja tenebrosa. Poupem o meu tempo de excluir tanto e-mail. Obrigada e fica a dica!


quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Enfim JORNALISTAS!





O tempo passou e agora podemos comemorar, pois somos JONALISTAS por formação. Uma conquista que cada um sabe o valor. Tem gente perguntando pra que esse título, já que pra ser jornalista não precisa de diploma? Cada um dos 16 bacharéis em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo com toda a certeza terá uma resposta diferente. Mas eu prefiro dizer que quem busca a profissionalismo e a responsabilidade sabe o valor que uma graduação tem. Talvez não seja mesmo necessário um diploma pra noticiar aquilo que interessa a quem escreve ou ao “patrocinador”, mas pra quem deseja saber o valor de uma notícia e o que é interesse público, nunca vai abrir mão de uma boa graduação. Ah ela também serve para que não sejamos “mais um”, mas para que sejamos ÚNICOS e isso faz toda a diferença.

Aos meus colegas de graduação e agora companheiros de profissão, desejo todo o sucesso e empenho. A luta não acabou, trilhamos os primeiros passos, construímos o início dessa história e agora temos a missão de continuar nessa jornada. Talvez ainda trilhemos algum caminho juntos ou não, mas o certo é que fizemos amigos, irmãos, companheiros de alegrias e tristeza que ficarão pra sempre.

É fato que fomos privilegiados, afinal tivemos um quadro mais que especial de metres que nos incentivaram e nos suportaram dentro e fora do campus. Que se tornaram nossos ídolos, mestres e amigos. Que compartilharam aquilo de melhor que possuíam – o conhecimento. Eles foram o nosso alicerce em todos os momentos e sabemos que ainda serão por longos anos. Aos nossos mestres toda a nossa gratidão.

Durante os quatro anos nosso desejo era de estar livre de tudo aquilo e hoje tenho a certeza que todos estão sentindo falta das aulas “chatas”, dos colegas que tumultuavam, das conversas paralelas que nos impedia de sair mais cedo e das apresentações, avaliações e artigos que tiravam o nosso sono.

Sim valeu a pena! Chegamos aqui e vamos além. Sucesso a todos, estaremos sempre juntos nas fotos, farras, e-mail, msn, celular, redes sociais e o que mais surgir pra nos aproximar. E vamos comemorar somos JORNALISTA por formação.

Sei que post deveria ter vindo antes, mas nunca é tarde. E pra quem não acreditou, obrigada por me inspirar! 
   

E as boas notícias?


Feriado em casa pode ser um tormento ou um benefício... No meu caso, o último feriado foi um tormento e um benefício! Ficar em casa em dia de sol, quando todos estão curtindo o dia em lugares diversos e até ligam pra que você “mude de ideia” e saia de casa é mesmo um tormento. Comecei a avaliar o que era curtir um feriado, mil coisas apareceram e desaparecem ao piscar de olhos. Deixei a divagação de lado e apelei para a TV, (pra completar não tinha Internet, meu note resolveu dá um problema e foi pra assistência, ou seja, desconectada total) entre os quase 40 canais disponíveis na antena, nada era produtivo. Que tédio!

Fui buscar os noticiários. Pra minha enorme surpresa as notícias não eram sobre as crianças ou a padroeira do país, mas sobre os inúmeros assassinatos ocorridos em várias partes do estado. Nossa, onde estamos afinal? Em um campo de guerra? Na faixa de Gaza? Ou na Bahia, aquele estado onde todas as pessoas do mundo sonham em conhecer e programam durante anos uma visita ao litoral baiano? Me senti em uma sala de polícia registrando boletins de ocorrência.

Fiquei a pensar o que será que houve com aquelas notícias onde falava da alegria das crianças com os presentes, do aumento nas vendas, nas várias opções de lazer, dos rituais e procissão em homenagem a padroeira do Brasil? É realmente não sabemos mais o que é a “mesmice” dos noticiários durante um feriado, que até nos alegrava.

Concluo acreditando que o benefício de um feriado em casa, é que apesar de não ter nada o que fazer, ver e ouvir, consegui atualizar o blog que a vários meses não sabia o que era uma nova publicação e que a minha amiga Alane me cobrava todos os dias. 

sábado, 7 de maio de 2011

Dia mais que especial


Falar de mãe é complicado, as palavras sempre faltam ou sobram. Isso porque elas merecem o melhor, são únicas, especiais e a partir daí já começa a virar clichês, mas e daí? Mãe é mãe e pronto.

Parece que foram feitas na mesma forma, pensam eternamente que não crescemos e diante de todos, nos tratam como crianças, às vezes quando querem alguma coisa, nos relembram que já crescemos sim, e por isso devemos fazer ou não fazer tal coisa... Estão sempre preocupadas, seja com o horário que retornamos, onde estamos, com quem estamos, pra elas só estamos bem se estivermos diante dos seus olhos...

E na hora da refeição? Quando pequenos, tínhamos que comer para ficar forte, quando grandes, nos recorda que se comemos demais, vamos ficar gordinhos...

Parece que o dia para elas, tem muito mais que 24 horas, sempre encontram tempo pra tudo, até pra encontrar aqueles "segredinhos" que acreditamos estar escondido...

E o 6º sentido? Nunca vi uma pessoa adivinhar com facilidade que aconteceu alguma coisa, como as mães, seja uma travessura, ou qualquer que seja o problema. Parece que elas fazem leitura da iris, basta olhar nos olhos e já perguntam: O que foi que aconteceu?

É elas são mesmo especiais e merece toda a nossa gratidão pela existência. Ela deixou por vezes de "existir", para que fossemos uma prioridade em sua vida e na vida.

A todas as mães e a minha em especial, Obrigada, pela existência, dedicação e amor incondicional.



Feliz dia das mães!!!!


terça-feira, 3 de maio de 2011

É público mesmo?


Hoje vinha pensando no que consiste dizer que algo é público? Resolvi buscar em um dicionário online (sempre faço isso quando tenho dúvidas), e ele me trouxe vários significados, um em especial chamou minha atenção: "Relativo ou pertencente ao povo, à população. = geral ≠ privado".

Então, quer dizer que se é público pertence ao povo. Mas porque então, não temos o direito de dizer que algo que é nosso, que serve a todos, não está bom ou precisa com urgência ser melhorado? Vamos à prática, por que nos conformamos com um transporte público de má qualidade, que cobra um preço exorbitante por uma tarifa, nos deixa por horas esperando e prestam um serviço de péssima qualidade? Alguém aí por acaso, ficou satisfeito em perder o horário da chegada hoje ao trabalho, porque outros trabalhadores reivindicavam seus direitos e "decidiram" que nós (TRABALHADORES) seriamos punidos?! Sim, nós fomos os únicos a ser punidos, porque os proprietários das empresas continuaram recebendo seus lucros ao longo do dia...

E nós o que fizemos? Ou que podemos fazer?

Não sou contra que as pessoas lutem pelo seu direito, acho que esse post é até um incentivo a isso, mas temos que lembrar "que o nosso direito termina exatamente onde começa o direito do próximo". E vamos combinar que se fosse por merecimento, que me desculpem os rodoviários, muitos deles deveriam mesmo está em casa, nunca vi uma classe tão mal humorada e grossa como essa, deve ser porque carregam o título de público.

Ainda, não sei o que devemos fazer, mas fica aí o meu registro, que talvez sirva de alerta, de que nem sempre o é PÙBLICO é de fato pertencente ao povo.

domingo, 10 de abril de 2011

Ilhéus ganha nova chocolateria

Os amantes de doces finos agora podem contar com os serviços da Chocolateria Cacau do Céu, inaugurada recentemente na avenida Soares Lopes, em Ilhéus.






Pós Realengo

Fazer um post sobre uma tragédia que dizimou vidas ainda na infância não é tarefa fácil. Nenhuma palavra pode expressar o sentimento dos envolvidos. Há vários pontos que podem e foram abordados por blog's, sites e a mídia geral. 

E eu? Devo falar o quê? 
Das vidas que foram ceifadas, da crueldade, frieza do assassino, das famílias, dos governantes que deveriam ter colocado seguranças na porta da escola, dos inocentes, do culpado (os)...? 

Confesso que não sei! Li, assistir várias matérias sobre o assunto que tenho vários pontos e ao mesmo tempo ponto algum.
Imagino que nesse momento, após essa dor, esse sofrimento enorme, as famílias precisam de paz, descanço e do tempo, o precioso tempo que virá sorrateiramente e acalmará tanta dor, desalento e angústia. 

Ele não fará com que esqueçam esse dia, essas horas, as pessoas envolvidas, as cenas (presenciada por alguns)... Mas, fará com que a dor da ausência se transforme em lembraças, em novos sonhos, e em esperança.

E essa nunca acabará, sempre teremos ESPERANÇA de que de alguma forma, tudo mudará.

Jornalistas por formação

Como definir esse profisional? Como explicar o por quê de alguém passar quatro anos em uma academia, para aprender a "contar história"? Fazemos isso desde sempre e aprendemos das mais diversas formas a contar uma história.

Mas, a diferença do Jornalista, isso mesmo com o "J" maiúsculo, é que não contamos apenas histórias. Usamos o nosso talento, feeling e intuição para fazer com que outros conheçam e reconheçam os seus direitos. Com responsabiliade mostramos o que acontece na sociedade, e ao passo que ensinamos, também aprendemos em cada externa, em cada reunião de pauta, em cada texto ou off, que temos o compromisso de sermos leais a nós mesmos e as verdades que ouvimos em cada sonora colhida, sem aproveitar do recurso de edição para favorecer um ou outro, a importância da imparcialidade e da credibilidade que certamente a seguirá.

Escolhemos ser jornalistas por formação, porque sabemos o valor da vida e da notícia.

À todos aqueles que reconhecem o seu valor e que sabe da importância do seu trabalho, a todos os colegas e amigos que dedicam o seu tempo ao prazer da escrita, da leitura e da informação PARABÉNS.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Até quando - André Valadão


Ouvir música é bom em todo tempo, e esse vídeo é o máximo!

Vale mais que apena conferir...

A Vida Alheia


Por quê é tão importante para as pessoas saberem o que está acontecendo na vida pessoal de outras que muitas vezes, nem fazem parte do seu cotidiano. Pessoas que estão a milhas e milhas de distância e que provavelmente nunca irão se encontrar e nem ao menos trocar algumas palavras.


Por que então é tão importante acordar, abrir páginas e páginas de fofoca só para saber o quê ou onde Fulano de Tal, jantou no dia anterior? Saber com quem saiu, se brigou com o parceiro (a), se o parceiro é novo, se já foi ex de alguém mais conhecido que o atual...


A vida alheia nunca interessou tanto as pessoas como interessa atualmente, mesmo com o aumento das atividades diárias, com o corre-corre dos dias atuais, onde as famílias nem ao menos se encontram para as refeições, mas encontram tempo para saber onde um "desconhecido" passou as últimas horas.


Será então que é por isso que os pais não sabem aonde estão os seus filhos agora? Ou o quê eles fizeram ontem à noite, quando disseram: "vou ali com um amigo!"? Será que conhecem a forma como os filhos tratam as pessoas em sua ausência? Será que ficariam satisfeitos em conhcer o que se passa em sua própria casa, como ficam diante da informação postada sobre as celebridades?


A "grama do vizinho é sempre mais verde que a nossa", talvez por que não estamos regando, arando, aparando as folhas secas e adubando no tempo certo. E a tendência é que o nosso gramado murche, seque, não dê frutos e cheire mal, tudo porque estamos apenas preocupados com a VIDA ALHEIA.