domingo, 10 de abril de 2011

Pós Realengo

Fazer um post sobre uma tragédia que dizimou vidas ainda na infância não é tarefa fácil. Nenhuma palavra pode expressar o sentimento dos envolvidos. Há vários pontos que podem e foram abordados por blog's, sites e a mídia geral. 

E eu? Devo falar o quê? 
Das vidas que foram ceifadas, da crueldade, frieza do assassino, das famílias, dos governantes que deveriam ter colocado seguranças na porta da escola, dos inocentes, do culpado (os)...? 

Confesso que não sei! Li, assistir várias matérias sobre o assunto que tenho vários pontos e ao mesmo tempo ponto algum.
Imagino que nesse momento, após essa dor, esse sofrimento enorme, as famílias precisam de paz, descanço e do tempo, o precioso tempo que virá sorrateiramente e acalmará tanta dor, desalento e angústia. 

Ele não fará com que esqueçam esse dia, essas horas, as pessoas envolvidas, as cenas (presenciada por alguns)... Mas, fará com que a dor da ausência se transforme em lembraças, em novos sonhos, e em esperança.

E essa nunca acabará, sempre teremos ESPERANÇA de que de alguma forma, tudo mudará.

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