Henrique Alves é o novo Diretor Geral da Biofábrica de Cacau, em entrevista a um telejornal local, na última quinta-feira (24), ele falou sobre os projetos futuros e a atuação da Biofábrica na região.
Henrique Alves afirmou que a Biofábrica é um instrumento importante na Região Sul da Bahia, e é interessante que esteja nas mãos de produtores para que se desenvolva da melhor forma. “Nós vamos implementar uma gestão no Instituto Biofábrica para que ela seja auto-suficiente, para que traga novos convênios, para que não fique dependente apenas dos repasses do governo federal e desses contratos de convênios emergencial que existe”, afirmou Henrique Alves.
O Instituto Biofábrica de Cacau é uma organização Social vinculada ao governo do Estado. Tem como objetivo maior a produção de mudas clonais. Localizada no povoado de Banco do Pedro, é responsável pela multiplicação de clones resistentes a doença conhecida como vassoura-de-bruxa. Possui a maior área de viveiro em campo aberto do mundo. São 40 mil metros com capacidade de armazenar 4.8 milhões de plantas.
O Diretor garantiu ainda que a Biofábrica será a grande mola que vai alavancar a produção da região, e ainda que o Instituto será o grande fornecedor de um programa que irá firmar um pacto pela restauração da Mata Atlântica e da produção de espécies nativas.
Com a presença da APC na direção, a diretor garantiu que “o Instituto vai está aberto indiscriminadamente a todos os setores produtivos, ou seja, os produtores tradicionais, a agricultura familiar, os assentamentos, enfim, quem precisar do Instituto para voltar a produzir Cacau com qualidade rentável”.
Nessa nova gestão será criado um Conselho Técnico Científico que vai envolver a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC), Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Universidade Federal de Viçosa (UFV), Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) e Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (SEAGRI) através do Ministério da Agricultura, o objetivo do Conselho é informar qual o caminho, a forma, que tipo de substrato que deverá ser usado pelos produtores.
Com relação à distribuição das mudas, o novo gestor concluiu dizendo que continuarão os dois programas existentes, o Viveiro Central e Viveiro Descentralizado, e este passará apenas por uma reavaliação, “nós vamos repactuar isso, nós vamos tentar junto à Secretaria fazer essa nova repatriação, mas o preço será mantido e se possível ainda baratear, nós temos projetos de diminuir o preço”.
Texto: Nancy Macedo
Fotos: Site Biofábrica de Cacau
Fonte: Entrevista Henrique Alves ao Bahia Meio Dia em 24/09/2009
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